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MINHAS RIQUEZAS

quarta-feira, 8 de junho de 2011

HOMOSSEXUALISMO E A IGREJA


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O assunto de que vamos tratar nesta coluna é delicado e, ao mesmo tempo, polêmico. Ultimamente, temos ouvido bastante os termos homossexual, união homoafetiva, homofobia e casamento gay.

Quando tratamos deste tema, a Igreja, de um modo geral, é vista como vilã, mas, na verdade, existe uma má interpretação de nossa fé e de princípios bíblicos fundamentais.

Antes de nos aprofundarmos no assunto, é necessário entender o significado desses termos.

Homossexual: pessoa que se relaciona com outra do mesmo sexo (sexualmente)

União homoafetiva: união civil de pessoas do mesmo sexo sujeita às mesmas normas que regem um casamento entre homem e mulher.

Homofobia: termo criado para definir a conduta da pessoa que não suporta, agride, discrimina e repudia o homossexual.

Com o crescimento do movimento homossexual, a sociedade passou a lidar com comportamentos que destoam da postura observada em uma família projetada por Deus. Esse projeto é descrito desde o livro de Gênesis (1:27) e se tornou mais evidente ainda no capítulo 2 desse mesmo livro, em que se cita a adjutora (companheira) e orienta que o homem deixe sua parentela para se tornar um só com sua mulher. Portanto, à luz da Bíblia — que expressa a perfeita vontade de Deus —, deparamo-nos apenas com a possibilidade de união entre homem e mulher, e não de pessoas do mesmo sexo. Assim, concluímos que a prática do homossexualismo jamais poderá ser aceita pela verdadeira Igreja do Senhor Deus.

Note-se que estamos falando em não aceitar a prática do homossexualismo (não estamos falando em repudiar o homossexual).

Nos últimos tempos, a mídia tem dado maior espaço a tal discussão, expondo o tema em novelas e programas de televisão que tratam o homossexualismo como algo tão natural quanto o casamento entre homem e mulher. Tais atitudes servem apenas para tentar convencer o público de que a união entre pessoas do mesmo sexo é que revela o verdadeiro amor, pois supera o padrão social até então julgado “normal”, isto é, entre seres de sexos distintos.

Em diversas passagens, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, tanto por meio de Moisés quanto de Paulo, a Bíblia demonstra que Deus abomina a prática do homossexualismo (Levítico 18:22; 20:13; 1Coríntios 6:10 e Romanos 1:22,27). Analisando atentamente essas passagens, bem como Gênesis 18, constatamos que as nações que recorriam às práticas homossexuais padeciam de um verdadeiro declínio moral e espiritual, comparado a uma rebelião contra a criação natural comandada por Deus.

Você pode estar se perguntando: Mas e a questão científica que tanto se discute? A resposta para isso é que o que se sabe até agora não comprova ser a homossexualidade um problema genético. E é importante ter em mente, também, que a ciência jamais poderia ser usada para tentar vencer ou contrariar a palavra de Deus.

Existe ainda uma questão que não pode ser deixada de lado, a saber, a ampla discussão sobre a formação da personalidade humana, pois muitos homossexuais atribuem sua condição a uma infância conturbada, principalmente no âmbito familiar.

Diante disso, como é que nós, cristãos, devemos nos portar?

Primeiramente, é preciso ter a seguinte certeza: todos nós somos pecadores, e a homossexualidade não é diferente de qualquer outro pecado que cometemos. Acontece que é de nossa natureza repudiar o pecador e, ao mesmo tempo, hierarquizar os pecados. Perceba que todo pecado de conotação sexual acaba, direta ou indiretamente, sendo tachado como mais grave do que qualquer outro. A Bíblia declara em 1Coríntios 6:18 que há pecados fora do corpo e outros contra o corpo, mas também diz que ambos os tipos são pecado.

Tanto o mentiroso quanto o glutão pecam da mesma forma que o homossexual. Então, não é correto discriminar este último, dizendo-lhe: “Você é mais pecador que eu” ou “Seu pecado é mais grave que o meu”, pois, agindo assim, estabelecemos juízo sobre o próximo e contrariamos a Palavra de Deus, que trata todos os pecadores com igualdade de juízo, ou seja, a morte (Romanos 6:23).

Ora, mas isso é uma aceitação do homossexualismo? Muito pelo contrário. Tanto a pessoa que aceita o homossexualismo quanto a que odeia e repudia o homossexual está declarando que tal comportamento não pode ser transformado por Deus. Ambas as posturas limitam o poder do sangue de Cristo para libertar do pecado o pecador.

Devemos repudiar a conduta homossexual, assim como devemos rejeitar qualquer tipo de pecado cometido por qualquer pessoa, inclusive por nós mesmos. Mas também devemos deixar bem claro que a Igreja está de portas abertas para receber o pecador e ajudá-lo em sua libertação através poderoso sangue de Cristo vertido na cruz. Temos a obrigação de acolher o pecador, crendo que o convencimento do pecado vem pelo Espírito Santo de Deus (João 16:8), e não por nossos julgamentos ou palavras.

Nossa incumbência, então, é mostrar aos homossexuais que nosso Deus transforma vidas e as livra de todo pecado, e que, assim como Ele, rejeitamos o pecado, mas amamos o pecador. E essa atitude em nada se compara com a homofobia, pois, muito ao contrário, demonstra um amor incondicional ao próximo.

O que fazemos e devemos continuar fazendo é defender nossa fé e nossos princípios, os quais visam a proteger a família, que é o maior projeto de Deus.

Dito isto, resta-nos perguntar: “Quem atira a primeira pedra?” e “Quem diz ‘vá e não peques mais’?”.

EWERTON QUIRINO DE SOUZA